segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Melhores livros do ano

Os melhores livros de 2012 foram sobre
Richard Burton,

Titian,

Rin Tin Tin,

 a revolução iraniana,

 a grande fome chinesa,a  casas secretas em Londres, boas empresas de petróleo, más empresas farmacêuticas e administração. Veja abaixo uma lista completa dos melhores livros publicados este ano, organizada por assunto:
Política e atualidades
The New New Deal: The Hidden Story of Change in the Obama Era,
foto David Whitman
de Michael Grunwald.
O livro mais interessante até agora sobre o primeiro mandato de Obama e sobre como os US$ 787 bilhões do pacote de estímulos do presidente foram de fato gastos, escrito por um autor e jornalista premiado. Até mesmo republicanos deveriam lê-lo.

The Immigrant Exodus: Why America is Losing the Global Race to Capture Entrepreneurial Talent, de

 Vivek Wadhwa.
Uma nação que consegue atrair as pessoas mais inteligentes do mundo pode inovar e prosperar


indefinidamente. Um empreendedor de tecnologia americano-indiano explica como os EUA

estão esquecendo essa lição crucial e os custos desta negligência.

Days of God: The Revolution in Iran and its Consequences de\
 James Buchan.
Um britânico estudioso da cultura persa, que viajou ao Irã pela primeira vez em 1975, oferece uma análise elegante e palpável do porquê de o xá, o rei do irã criador de fortunas, foi substituído em 1979 por uma autoridade religiosa xiita profundamente desinteressado por modos de governar modernos.

From the Ruins of Empire: The Intellectuals Who Remade Asia,
Jonathan Worth/New York Times
 de Pankaj Mishra.
Um relato sutil, erudito e divertido de como pensadores asiáticos reagiram à queda de prestígio do Ocidente feito por um destacado intelectual público indiano que, dotado de uma perspectiva surpreendentemente nova, é o herdeiro de Edward Said.

Biografias e memórias

The Passage of Power: The Years of Lyndon Johnson—Volume 4,
 
 de Robert Caro.
Robert Caro dedicou 30 anos ao estudo da vida do 36º presidente americano, Lyndon Johnson.
O volume final da obra segue Johnson até Dallas, Texas – e também na Casa Branca.

Thomas Hobbes: Leviathan, editado
 por Noel Malcolm
Após 30 anos de trabalho, Noel Malcom, jornalista, comentarista e polímata do All Souls College, Oxford, publica a primeira edição inteiramente crítica de “Leviatã”, a obra mais importante do primeiro filósofo britânico.

The Richard Burton Diaries, editado por

Chris Williams
Uma prova de Richard Burton era pau para toda obra; escritor e Intelectual assim como ator


Wanted Women: Faith, Lies and the War on Terror—The Hidden Lives of Ayaan Hirsi Ali and Aafia Siddiqui,

de Deborah Scroggins.
Duas mulheres, uma da Somália e a outra do Paquistão, nascem no coração do Islã conservador em famílias relativamente importantes e se mudam para os EUA. Uma vez lá, trilham caminhos radicalmente diferentes. Uma delas é hoje em dia uma admirada intelectual pública; a outra está cumprindo uma pena de 86 anos em Fort Worth, Texas.


Titian: His Life,

 de Sheila Hale
Como o maior pintor do renascimento veneziano inaugurou um mundo natural de paisagens, retratos e excitação sexual.


Every Love Story is a Ghost Story: A Life of David Foster Wallace de D.T. Max.
'It's possible to simultaneously feel glad that the book isn?t more intrusive, while at the same time noticing what has been left out. '
Suzy Allman/ New York Times
Um arsenal de Wittgenstein, gírias modernas e truques modernistas transformaram um jovem rapaz confuso em uma estrela literária.

Raffles and the Golden Opportunity,

de Victoria Glendinning
A empolgante vida de um filho do império britânico que libertou escravos, proibiu a briga de galo, apoio a vacinação contra a varíola, aboliu penas cruéis e até fundou o futuro estado de Cingapura. Há o risco de Victoria Glendinning criar uma boa reputação para o imperialismo.


Rin Tin Tin: The Life and the Legend,

de Susan Orlean.
A história de um cachorro tido como “cavalheiro, intelectual, herói e estrela do cinema”, e uma reflexão acerca da durabilidade de mitos e da natureza do heroísmo.


Ivory, Apes & Peacocks: Animals, Adventure and Discovery in the Wild Places of Africa,

de Alan Root.
O cineasta da vida selvagem mais talentoso da África relembra uma vida dedicada à observação de hipopótamos, cupins e o mundo dentro de um baobá – e recorda como perdeu uma esposa e muitos amigos que morreram jovens de mais, e como acabou encontrando um novo amor.


The Pinecone: The Story of Sarah Losh, Forgotten Romantic Heroine—Antiquarian, Architect and Visionary,

de Jenny Uglow.
 o retrato de Sarah Losh na entrada de Santa Maria (Raymond Whittaker)
A história de uma arquiteta do século XIX, filha de um magistrado local do norte da Inglaterra, e a igreja decorada que ela construiu na vila de Wreay na Cúmbria.
When I Was a Child I Read Books,
 de Marilynne Robinson.
Criada como presbiteriana antes de se tornar calvinista, Marilynne Robinson é uma grande defensora do calvinismo. Uma meditação sobre amadurecer, sobre uma relação serena com o tempo, sobre como muitas pessoas sentem “arrependimento e melancolia a respeito da ausência do cristianismo” e sobre como a leitura a transformou numa escritora.
Bertie: A Life of Edward VII,
de Jane Ridley.
Como um príncipe cujas atividades preferidas eram a corrida, a caça, o jogo e a sedução se tornou um rei diligente e arguto e um diplomata competente.
Joseph Anton,
de Salman Rushdie.
Um dos romancistas mais badalados das últimas três décadas. Difícil de gostar, difícil de ler, mas ainda assim um caso exemplar de liberdade da mente. Uma memória lírica fascinante.
História
Iron Curtain: The Crushing of Eastern Europe, 1944-56,

de Anne Applebaum.
Uma análise altamente legível e incisiva assinada pela autora de “Gulag”, obra premiada pelo prêmio Pulitzer. Anne Applebaum vasculha os destroços das décadas mais difíceis do leste europeu e procura entender por que, no fim de uma era, as ambições do império soviético na região continham as sementes de sua própria destruição.

Tombstone: The Great Chinese Famine 1958-1962,


 de Yang Jisheng.
Um chocante relato chinês da grande fome de Mao Tsé-Tung escrito por um homem que se


tornou repórter sênior da Xinhua, a agência de notícias oficial da China, e cujo pai morreu de fome durante o período.
Unfinished Empire: The Global Expansion of Britain,
 de John Darwin.
John Darwin não é nem um propagandista do império britânico nem seu oponente. Em vez de tomar partido, ele extrai um relato vibrante dos estágios pelos quais várias colônias e territórios
passaram durante sua formação, desenvolvimento e depois suas trajetórias inviduais. Darwin conhece o assunto como a palma da sua mão e o utiliza de maneira primorosa neste livro.
The Eagle Unbowed: Poland and the Poles in the Second World War,
de Halik Kochanski.
A Polônia batalhou na Segunda Guerra Mundial do primeiro até o último dia do conflito – e perdeu um quinto de sua população. A primeira descrição completa em inglês da história da
Polônia em guerra une os fios político, militar, diplomático e humano, intercalados às observações extraídas das experiências da família do autor.
Economia e Negócios
Why Nations Fail: The Origins of Power, Prosperity and Poverty,
de Daron Acemoglu e James Robinson.
As nações dão errado porque seus líderes são gananciosos, egoístas e desconhecem a história.
Uma análise poderosa que procura explicações além do óbvio e é cheia de surpresas.
Private Empire: Exxon Mobil and American Power,
de Steve Coll.
Uma análise detalhada da maior e, de acordo com algumas medidas, mais lucrativa das grandes
petrolíferas ocidentais.
The New Industrial Revolution: Consumers, Globalisation and the End of Mass Production,
Peter-Marsh
de Peter Marsh.
Uma análise empolgante da história e da geografia da setor de produção de bens de consumo e
seu futuro escrito por um editor do Financial Times.

Freedom’s Forge: How American Business Produced Victory in World War II,
Historian Arthur Herman signs his book, 'Freedom's Forge,' at the American Enterprise Institute
de Arthur Herman.

Como o moribundo complexo industrial-militar foi capaz de atender ao chamado do presidente Franklin Roosevelt como uma impressionante exibição de vigor.

Management in 10 Words,

de Terry Leahy.
Um surpreendente e incisivo livro de gestão que tem coisas interessantes a dizer a respeito de

Brand language, tone of voice and verbal identity.
tudo – desde a evolução de sociedade britânica à arte de transformar organizações enormes, escrita por uma pessoa (ex-presidente do Tesco) que certamente tem o conhecimento necessário, Sir Terry Leahy.
Ciência e Tecnologia

Spillover: Animal Infections and the Next Human Pandemic,

 de David Quammen.
Um relato brilhantemente pesquisado sobre a revolução sexual original (e sem dúvida mais importante) que ocorreu no século XVIII, quando, pela primeira vez, relações e preferência sexuais foram amplamente consideradas como uma questão privada que deveria ser determinada por indivíduos em vez de uma questão policial.

The Signal and the Noise: Why Most Predictions Fail but Some Don’t, de Nate Silver.
O mestre zen dos observadores das eleições americanas, que previu corretamente o resultado de todos os 50 estados da eleição presidencial deste ano, volta seus olhos de lince para a teoria da probabilidade e porque as pessoas deveriam se comportar mais como raposas do que como porcos-espinhos – e se concentrarem em fazer previsões do mesmo jeito que os jogadores de cartas as fazem.

Bad Pharma, de

 Ben Goldacre.
Como médicos e os pacientes tratados por eles são prejudicados por uma ignorância desnecessária pelos US$ 600 bilhões do setor farmacêutico, o qual nem sempre publica as verdades sobre se seus novos remédios funcionam, se estes são melhores do que os já existentes e se vale pagar o preço de seus efeitos colaterais.

Ocean of Life: The Fate of Man and the Sea, de Callum Roberts.
A pesca excessiva, o aquecimento global e a poluição ameaçam transformar o oceano – e talvez a vida conforme a conhecemos hoje. É melhor solucionar o problema enquanto ainda é possível.
Cultura, sociedade, esportes e viagens

Behind the Beautiful Forevers: Life, Death and Hope in a Mumbai Undercity,

de Katherine Boo.
Por que as aspirações em uma favela são com frequência encaradas com ressentimento e ambição baseadas em rivalidades. E porque, apesar de tudo isso, essas histórias sombrias de pobreza também costumam ter uma pitada de esperança.

Far From the Tree: Parents, Children and the Search for Identity, de Andrew Solomon.
Um livro revolucionário em que um importante cronista americano da depressão descreve


como crianças que são homossexuais, surdas, anãs, esquizofrênicas ou têm síndrome de Down descobrem suas identidades – e questiona se um contato mais próximo com pessoas deficiente tornará o mundo um lugar mais humano.
Music as Alchemy: Journeys with Great Conductors and their Orchestras, de Tom Service.
Com um entusiasmo contagiante, um locutor de rádio britânico foca em o que acontece exatamente quando um regente ergue sua batuta – e oferece alguns insights surpreendentes.
The Art of the Restaurateur, de Nicholas Lander.
Como cozinheiros apaixonados por seu ofício arriscam seu dinheiro, saúde, casamento e sanidade para agradar seus comensais. Um relato inspirador sobre uma das profissões mais estressantes do mundo.

The Secret Race: Inside the Hidden World of the Tour de France—Doping, Cover-Ups and Winning at all Costs, de Tyler Hamilton e Daniel Coyle.
Um corajoso testemunho de um esportista que era o braço direito de Lance Armstrong, que, após ser pego em um teste de doping, ficou determinado a revelar a sórdida verdade do mundo do ciclismo.

Radio Congo: Signals of Hope from Africa’s Deadliest War, de Ben Rawlence.
Uma memória inovadora que se concentra sobre o modo como as pessoas da segunda maior nação africana vivem, em vez de se preocupar com o modo como elas morrem – e que não menciona o capitão Kurtz nenhuma vez.

Into the Silence: The Great War, Mallory and the Conquest of Everest, de Wade Davis.
Uma assustadora narrativa das expedições do Everest da década de 20, contada quase que


inteiramente em forma de mito e lenda. Intercalada de modo brilhante com a história de como a Primeira Guerra Mundial formou as consciências desses homens, este livro conta com uma pesquisa meticulosa e uma prosa hábil.

The Old Ways: A Journey on Foot,
foto Andy Hall
de Robert Macfarlane.
Como um acadêmico de Cambridge caminhou por mais de 11 mil km e terminou a jornada deitado em uma espessa camada de nove, observando as estrelas. Um livro sobre a trajetória de um peregrino.

On Warne, de Gideon Haigh.
O historiador do esporte mais destacado encontra algo novo a dizer sobre o melhor jogador de críquete da nossa era.

Great Houses of London de James Stourton, fotografias de Photographs, de Fritz von der Schulenburg.
Um passeio fascinante e espirituoso por algumas das casas mais elegantes (e secretas) de Londres e a história das pessoas que as construíram.

Swim: Why We Love the Water, de Lynn Sherr.
Aos 69 anos de idade e com um joelho defeituoso, a autora treina o bastante para cruzar a nado o estreito de Dardanelos (como Lord Byron).

Strands: A Year of Discoveries on the Beach, de Jean Sprackland.

Uma delicada poetisa britânica escreve a respeito de encontros com “cargas misteriosas” que são entregues a cada mudança de maré.

How to Stay Sane,

de Philippa Perry.
A sanidade, mostra Philippa Perry neste pequeno e brilhante livro, não está relacionada à normalidade, mas sim com a habilidade de assumir uma posição flexível entre a rigidez e o caos.
Ficção, ensaios e poesia

Bring Up the Bodies,

de Hilary Mantel.
O segundo volume da trilogia ganhadora do prêmio Man Booker se concentra nas provações da segunda mulher de Henrique VIII, Ana Bolena. Um romance construído a partir de uma palavra brilhante: “exangue”.

Toby’s Room, de Pat Barker.
O primeiro livro de Pat Barker desde sua trilogia vencedora do prêmio Man Booker, “Regeneration”, é uma leitura arrebatadora e inspiradora, apesar do sofrimento que jaz no fulcro de cada personagem da narrativa.


The Dinner, de Herman Koch.
Um mistério familiar ambientado no teatral cenário de um jantar formal. A melhor leitura do verão dá um novo sentido à falta de etiqueta à mesa.


The Garden of Evening Mists, de Tan Twang Eng.


Uma reflexão sombria acerca do colonialismo, jardins e tatuagens que tem como pano de fundo a revolução malaia da década de 50.

Grimm Tales: For Young and Old, de Philip Pullman.

Um deliciosa reinterpretação irônica, feita por um narrador magistral, dos anárquicos contos de fadas dos irmãos Grimm.

Winter: Five Windows on the Season,

de Adam Gopnik.
Nenhuma outra estação captura a imaginação como o inverno, e Adam Gopnik, um escritor da


New Yorker criado no Canadá, é o seu maior fã. O livro faz com que cada minuto de frio valha a pena.

Pulphead: Essays, de John Jeremiah Sullivan
O editor sulista da Paris Review consegue escrever de modo tão brilhante a respeito de Michael Jackson, do tea party ou do furacão Katrina assim como sobre o blues do sul dos Estados Unidos ou os realities da tv americana.

Three Strong Women,

de Marie N’Diaye.
Três mulheres cujas vidas são divididas entre a África e a Europa encontram a força para dizer não, escrito pela vencedora do prêmio Goncourt de 2009.

Yellow Tulips: Poems 1968-2011,

de James Fenton.
A voz poética de James Fenton é dotada de um lirismo simples e uma graça vívida. E, 0 o que é ainda mais importante, esses poemas sugerem que, as 63 anos, ele ainda tem um grande futuro pela frente.

P L A C E,

de Jorie Graham.
Um sugestiva nova coleção de um poeta vencedor do prêmio Pulitzer. Ambiente entre New Hampshire, França e o norte da Irlanda, “P L A C E” ganhou o prêmio britânico Forward de poesia e foi indicado para o prêmio T.S. Eliot.
The Economist-Page turners /imagens pesquisa internet

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